30 de outubro de 2009

Halloween – a ‘festa’ dos mortos

spider A Time Magazine trouxe na edição 18 volume 160 de 28 de outubro de 2002, um dado ao mesmo tempo interessante e alarmante:O Halloween é o segundo maior evento em faturamento financeiro nos EUA, perdendo somente para o Natal, e com maior volume financeiro do que a Páscoa.  Todos os anos quando se aproxima o fim do mês de outubro, em alguns lugares no mundo, especialmente nos Estados Unidos e mais recentemente também no Brasil é espantoso ver o quanto as pessoas gastam em fantasias e produtos ligados ao que chamam de festa de Halloween. Bolachas, refrigerantes, alimentos, roupas, máscaras, fantasias, entre outros, sem contar as toneladas de abóbora que são usadas e jogadas no lixo, ou que apodrecem nas ruas e calçadas. O Halloween é um evento que movimenta milhões de dólares nos EUA anualmente, casas e estabelecimentos comerciais são decorados com os motivos do Halloween. Nos trens e metrôs é possível ver senhoras e senhores com meias abóbora e a indefectível cara do Jack the pumpkin estampada nelas e em broches de lapela. As prateleiras das lojas e supermercados são inundadas por centenas de produtos com embalagens confeccionadas especialmente para a ocasião.

A grande e crucial questão é que os EUA, antes voltado à pregação do Evangelho e aos valores cristãos, hoje se volta para o paganismo e para as práticas que envolvem bruxaria e feitiçaria, e em cerimônias que cultuam os mortos (ler Isaías 8.19 "… não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?"). Algumas máscaras têm caído. A revista Época 231 de 21/10/2002 trouxe a reportagem Halloween para valer. A matéria traz o perfil e conta das peripécias de algumas bruxas, que logicamente enaltecem a sua religião pagã, que chamam de wicca. O engraçado desta situação é a justificativa para as suas crenças. Embora na matéria não aborde este assunto, todos os paganistas adeptos da wicca invariavelmente alegam que foram perseguidos pela inquisição, foram queimados, foram perseguidos. Depois de escrever o artigo, um dia recebi um e-mail de um bruxo, com a cantilena toda. Respondi-lhe perguntando o que nós crentes em Cristo temos a ver com a perseguição que eles dizem ter sofrido? Mandei que ele lesse Hebreus 11, não preciso dizer que até hoje estou esperando uma resposta, e já faz tempo que escrevi…

A Comemoração do Dia das Bruxas originou-se entre os celtas, povo que habitava a região da Irlanda e a Grã-Bretanha. Os celtas acreditavam que na noite de 31 de outubro as leis do tempo e do espaço eram suspensas. Nesta data comemorava-se o ano novo dos feiticeiros. Por causa disto, os espíritos vagavam soltos e os mortos visitavam seus antigos lares para exigirem comida. Havia também no fim de outubro o festival da colheita, conhecido como "Samhain", também chamado de "O Senhor dos mortos", onde se faziam grandes fogueiras para assustar os espíritos. Para que estes fossem embora, as pessoas saiam pelas ruas carregando velas acesas e nabos esculpidos com rostos humanos, vestidos de modo mais assustador possível. Faziam também muito barulho.
Nos Estados Unidos o Halloween chegou no século 19, e o nabo foi substituído pela abóbora, fruto mais comum que o nabo. Tanto o nabo quanto a abóbora são símbolos de imortalidade e juntando-se ao preto que significa a morte em muitas culturas, fazem o par perfeito para o ritualismo macabro e demoníaco. Na década de 20 a antiga tradição virou brincadeira e hoje é uma das principais festas do país. Crianças saem fantasiadas pelas ruas batendo nas portas, dizendo "trick or treat" literalmente travessuras ou bons tratos, para ganhar doces, tudo isto nos dia das bruxas. Dia das bruxas? Vejamos: As bruxas modernas tendem a se referir a sua religião como wicca, a forma feminina de wicce - do inglês antigo, que significa witch - bruxa. Tanto os seguidores do sexo masculino quanto do feminino são conhecidos como bruxas e bruxos, embora o culto seja decididamente matriarcal, onde a suprema sacerdotisa de cada convenção é vista como a personificação - em alguns ritos, até mesmo como encarnação - da grande mãe deusa, que é a divindade principal do movimento. Os maiores festivais da bruxaria moderna são sazonais. Marcam o equinócio da primavera em 21 de março, Beltane em 30 de abril, o solstício de verão em 22 de junho, Lammastide em 1º de agosto, o equinócio de outono em 21 de setembro, o Halloween em 31 de outubro, o solstício de inverno em 21 de dezembro e Candlemas em 2 de fevereiro. O culto e as atividades da bruxaria são essencialmente atribuídos às mulheres. Atribuem-se as bruxas evocar os 'poderosos', os soberanos, e os elementais da Terra, do Ar, do Fogo e da Água. Fazem parte das cerimônias os ritos de possessão mediúnica de muitas religiões xamânicas. Ou seja, o Halloween, não passa de um culto aos demônios, e os pais, sem o saber, levam seus filhos para este culto, realidade que vem se intensificando no Brasil a cada ano que passa.

Participar do halloween é brincar com uma serpente venenosa ou ainda mexer com fogo. Quem sabe do real perigo de se envolver com práticas escusas certamente vai fazer de tudo para evitar tais coisas. Há de se ficar certamente chocado por ver que rituais pagãos da antiguidade ainda hoje influenciam a vida de muitos. O grande problema é que o Halloween é tomado por uma festa, quando na realidade é uma aviltante afronta a fé cristã, enquanto que o Evangelho é claro, objetivo, direto e trata de salvar o homem perdido, tais rituais jogam o homem na mais profunda escuridão. O halloween é pesado, lúgubre e sombrio, assustando ao mesmo tempo em que quer fazer parecer que é uma inocente e pueril brincadeira. E de novo os órgãos de imprensa se prestam a divulgar o evento dando a ele um viso cultural, quando na realidade é um cerimonial funesto, cujo fim será uma humanidade abatida espiritualmente e carente da Graça e misericórdia divinas. Caros pai e mãe, jovem e adulto, pelo amor de Jesus Cristo, abominem rituais como este. Não devemos nos esquecer de que o halloween é um ritual de bruxas e de bruxarias, de demônios e de espíritos malignos. Participar é estar em conluio com tudo isto. Contudo o apelo para que participemos de tais atividades é intenso, e por isso cabe a nós alertarmos os nossos filhos, nossos amigos, lembrando-lhes de que Deus abomina os feiticeiros e todos aqueles que participam de tais rituais  (ler Apocalipse 22.15).

Não devemos nos esquecer que o halloween é um cerimonial dedicado aos mortos, e convém lembrar que nós somos vivos. Vivos, pelo poder glorioso e restaurador do sangue do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

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Um comentário:

  1. Muitas vezes, ao ler algo assim nos horrorizamos com o obvio e não atentamos para outros fatos. O óbvio é que tudo os EUA transformam em festa e, principalmente, uma festa lucrativa. Principalmente os acontecimentos cristãos e judaicos - Natal, Pascoa ou o ano novo.

    Aquilo que ignoramos é o fato da bruxaria ser uma religião cega, muito baseada no lucro - muito mais do que as desviadas igrejas evangélicas que vemos por aí. Vendo isso ignora-se o fato de que pessoas buscam essa religião para se preencher em algo que não as preenche, pagam fortunas por formações e aperfeiçoamento da arte da bruxaria. Digo por relato de uma ex-praticante da bruxaria, e de todas as coisas que foram ditas em seus relatos, não houve grande importância quanto as crianças vestidas de monstros e demônios. Talvez isso funcione como o Papai Noel, uma representação mítica que é apenas deturpou a tradição pagã. E seguiu o mote dos EUA e de Silvio Santos. Topa-se tudo por dinheiro.

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